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RORAIMA – Aporte para agricultura familiar supera R$ 3 milhões nos três primeiros meses do ano

  • Publicado: Sexta, 26 de Abril de 2024, 15h09

A agricultura familiar de Roraima já recebeu mais de  R$ 3 milhões nos três primeiros meses deste ano para o apoio na comercialização da produção. O auxílio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aos produtores e produtoras roraimenses ocorre por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS), que conta com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Com este recurso, produtores e produtoras roraimenses de 32 cooperativas e associações da agricultura familiar já entregaram mais de 595 mil toneladas de alimentos à rede socioassistencial, equipamentos públicos e sociais de segurança alimentar e nutricional, e demais entidades de atendimento acompanhadas pelos conselhos municipais e estaduais de políticas temáticas. 

Esses produtos complementam a alimentação das pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas pelos estabelecimentos beneficiados. “O PAA voltou com muita força no estado, e nosso trabalho é continuar mobilizando as organizações da agricultura familiar de forma a ter pelo menos um projeto do Programa executado pela Companhia em todos os municípios roraimenses”, destaca o superintendente da Conab no estado, Janderson Maués.

Produção local - Dentre as cooperativas e associações com projetos aprovados pela Conab em Roraima, e que já iniciaram as entregas dos alimentos, está a Cooperativa Agropecuária Indígena de Pacaraima. Para o presidente da Cooperativa, Zenilton Saldanha, o PAA valoriza a produção local ao mesmo tempo em que é uma alternativa de escoamento da produção para os agricultores e agricultoras. “Ajuda ao produtor encontrar uma saída para vender os alimentos, porque hoje não é fácil enfrentar o mercado, a gente não consegue vender nossos produtos num preço que vale e acaba que esse Programa ele vem para ajudar e fortalecer o agricultor na comunidade”, avalia.

Já a diretora administrativa da Cooperativa Agropecuária Nova Amazônia (Coopana), Valdina Tavera, lembra que o Programa de Aquisição de Alimentos não é apenas uma ferramenta que auxilia o aprimoramento do trabalho no campo. “O PAA, em primeiro lugar, vem para fortalecer a agricultura familiar e, em segundo lugar, para tirar as pessoas da fome”, reforça. 

A Coopana possui dois projetos firmados com a Companhia, e recebe o apoio de mais de R$ 1 milhão para o fornecimento de pouco mais de 124,7 toneladas de alimentos, sendo milho verde, melancia, raiz de mandioca, abóbora, banana e batata-doce os principais produtos doados.

Frutas e verduras - Na Associação Grupo de Mães Anjos de Luz, todas as frutas e verduras utilizadas na alimentação são obtidas por meio do Programa. De acordo com a presidente da instituição, Conceição Gomes, atualmente são atendidas entre 250 e 300 famílias por semana com as doações do PAA e 14 pessoas com deficiência vivem no local. “O PAA tem um impacto muito positivo na mesa das famílias, especialmente da família de pessoas com deficiência, porque a maioria delas apresenta restrição alimentar, assim frutas e verduras são essenciais na alimentação. é muito gratificante quando o PAA chega na mesa desse público”, comenta.

No último ano, a Conab em Roraima contratou 34 projetos da agricultura familiar a fim de apoiar a comercialização dos alimentos produzidos por meio do PAA. Destas propostas,  seis são de organizações que têm como fornecedores 100% de famílias indígenas. Ao todo, serão destinados cerca de R$14,58 milhões para auxiliar no escoamento de aproximadamente 2,9 mil toneladas de produtos. 

Nessas operações, mais de 880 agricultores e agricultoras familiares que vivem nos municípios de Alto Alegre, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Pacaraima, Amajari, Caroebe, São João da Baliza, Uiramutã e Rorainópolis irão fornecer aproximadamente 2,9 mil toneladas de alimentos. Tiveram prioridade de venda ao PAA povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, assentados (as) da reforma agrária, pescadores(as), juventude rural, entre outros, assegurando a justiça de gênero, com participação de no mínimo 50% de mulheres.

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